A prévia da inflação oficial do país volta a desacelerar em abril e fica em 0,21%, após variar 0,36% em março.
Entre os grupos pesquisados, apenas Transportes registrou queda em abril. A baixa se deu por resultados negativos em passagens aéreas e combustíveis. A maior alta foi do grupo de Alimentação e Bebidas.
A alimentação no domicílio subiu 0,74% em abril, com a contribuição do tomate, do alho, da cebola, das frutas e do leite longa vida.
No lado das quedas destacaram-se a batata-inglesa e as carnes. Neste último subitem, tiveram os maiores recuos o contrafilé, alcatra e picanha.
A alimentação fora do domicílio desacelerou em relação ao mês anterior. Segundo IBGE, o desempenho pode ser explicado em virtude da alta menos intensa da refeição.
O segundo grupo a pesar mais no índice foi Saúde e cuidados pessoais, com repique considerável dos produtos farmacêuticos, após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março.
O indicador que mede o porcentual de itens que subiram ficou em 54%, mantendo o patamar da divulgação passada.
Já a inflação dos serviços subjacentes apresentou desaceleração tanto na variação mensal como nos últimos 12 meses.
Na manhã desta sexta-feira (26), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse em um evento que a inflação brasileira mantém uma trajetória de queda. No entanto, Campos Neto relatou preocupação com o patamar dos serviços subjacentes.