O órgão equivalente ao banco central nos Estados Unidos (FED) manteve, pela sexta vez, a taxa de juros entre 5,25% e 5,5% ao ano no país. A decisão, anunciada nesta quarta-feira (1º), já era esperada pelos analistas, o que pode refletir na cotação do dólar em países emergentes, a exemplo do Brasil.
Segundo análise da colunista Juliana Rosa à BandNews FM, feira na semana passada, a retração nos juros dos EUA só deve acontecer no fim do ano, inclusive com economistas que pontuam que não haverá nenhum corte até dezembro. Devido a isso, a moeda americana mais valorizada.
Segundo divulgou o FED, a manutenção da taxa ocorre devido à inflação elevada no país, apesar da diminuição no ano passado e da expansão da atividade econômica em “ritmo sólido”.
“Nos últimos meses, não houve progressos adicionais em direção ao objetivo de inflação de 2% do FOMC [Comitê Federal de Mercado Aberto]”, diz trecho do comunicado à imprensa divulgado pelo FED.
Para a redução dos juros, o objetivo do banco central americano é atingir o nível máximo de desemprego e inflação à taxa de 2%. Para o FOMC, as perspectivas econômicas ainda são incertas.
