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"Reconstrução do Rio Grande do Sul tem que ser sustentável", diz Padilha

Em entrevista para BandNews FM, o ministro de Relações Institucionais afirmou que enchentes são um dos sinais das mudanças climáticas, que devem ser consideradas no reestabelecimento do estado

Da redação

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha
O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha
Reprodução/BandNews FM

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), afirmou nesta sexta-feira (10) que a reconstrução do Rio Grande do Sul deve ser levar em consideração os efeitos do aquecimento global.

"As enchentes são mais um sinal dos impactos das mudanças climáticas que afetam o Brasil e o mundo", disse em entrevista ao Entre Nós, da BandNews FM. "O estado tem que ser reconstruído de forma mais sustentável".

Questionado se haverá verba pública disponível para reconstrução nesses moldes, Padilha mencionou o anúncio do Governo Federal do pacote de medidas econômicas que soma R$ 50,9 bilhões em recursos. 

O comunicado, feito nesta quinta-feira (9), priorizará obras emergenciais e socorro às famílias, num primeiro momento.

União do Congresso e Governo

O ministro apontou que foi a junção entre Congresso Nacional e Governo Federal que possibilitou o repasse aos municípios afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

"Congresso se uniu, com parlamentares de todos os partidos", disse o político  "São recursos que ajudam as cidades a organizar equipes de salvação".  

De acordo com Padilha, R$ 630 milhões já foram disponibilizados diretamente para os municípios. Outros R$ 480 milhões serão repassados na segunda-feira (13), com a antecipação via emendas parlamentares.

Diretamente para as vítimas da enchente, o governo anunciou antecipação do Bolsa Família e da restituição do Imposto de Renda, além de saque do FGTS e seguro desemprego.

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