Subiu para 10 o número de mortos por causa dos temporais no Rio Grande do Sul. 21 pessoas estão desaparecidas e 114 cidades foram atingidas pelas fortes chuvas. Pelo menos 4,5 mil pessoas estão desalojadas ou desabrigadas. A Força Aérea Brasileira está ajudando nos trabalhos de resgate.
A força Aérea sobrevoou áreas alagadas e resgatou famílias ilhadas com a ajuda de um helicóptero. As vítimas precisaram ser içadas.
O resgate aconteceu na região de candelária e as famílias foram levadas até Santa Cruz do Sul. Ainda chove bastante, o que dificulta as operações de resgate.
O governador Eduardo Leite solicitou apoio do governo federal, principalmente com helicópteros que possam atuar em áreas de difícil acesso. Aeronaves da aviação do exército decolaram hoje de Taubaté, no interior de São Paulo, para ajudar nos resgates e na localização de desaparecidos.
Dezesseis militares estão equipados com óculos de visão noturna, que permitem que as operações aconteçam também à noite.
As áreas mais atingidas do estado são as regiões dos vales, central, serra e metropolitana de Porto Alegre.
Em lajeado, no Vale do Taquari, a prefeitura diz que a cheia do rio deve ser maior que a do ano passado. Casas e lojas ficaram alagadas até o telhado. Acessos a rodovia estão inundados. Essa é a região com o maior número de desaparecidos.
Em Sinimbu, município que também fica entre vales e montanhas, a destruição está por toda a cidade.
O centro é o único lugar em Sinimbu em que a equipe de reportagem da Band conseguiu chegar. De acordo com a prefeitura qualquer outra localidade está isolada.
Em Esteio, cerca de 250 pessoas estão abrigadas em quatro escolas. As ruas principais estão tomadas pela água.
