No Oriente Médio, terminou nesta quarta-feira (1º), o prazo para o Hamas responder se aceita ou não a proposta de cessar-fogo em Gaza. Com isso, um acordo de trégua está cada vez mais distante entre os dois países.
Fontes próximas aos negociadores do acordo dizem que os israelenses estão dispostos a liberar até mil prisioneiros palestinos, aceitar uma pausa inicial de 40 dias e retirar parte das tropas de Gaza. O Hamas ficou de dar uma resposta em dois dias, porém o prazo terminou hoje sem sinais de avanço.
Em viagem a Israel, o Secretário de Estado americano, Anthony Blinken, cobrou uma resposta do Hamas e chamou a proposta de acordo de "extremamente generosa." Ao mesmo tempo, Israel se recusa a discutir um cessar-fogo definitivo.
Por pressão americana, Israel reabriu hoje a travessia de Erez para Gaza, que vai permitir a entrada de caminhões de ajuda humanitária direto no norte do território palestino, região que mais sofre com a fome.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, afirmou que uma operação militar terrestre em Rafah seria devastadora e com profundas consequências aos civis que tanto sofrem na Faixa de Gaza, onde estão quase 1 milhão e meio de pessoas encurraladas, que deixaram suas casas em busca de um local seguro.
