A Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (24) um projeto contra o cambismo digital, que está sendo tratado como “Lei Taylor Swift”. A proposta ganhou o nome da artista depois dos problemas enfrentados pelos fãs de Swift na compra de ingressos para os shows que mobilizaram o país em novembro de 2023. Com a aprovação da Câmera de Deputados, o texto segue para avaliação do Senado.
A proposta da ‘Lei Taylor Swift’ é ampliar e fiscalizar as punições para o comércio ilegal de ingressos para eventos, como shows e partidas esportivas. Os cambistas que forem pegos comprando ingressos em grandes quantidades para revender poderão ser condenados a passar até dois anos na prisão, além de pagar uma multa de até 50 vezes o valor do ingresso original.
Os cambistas não são os únicos alvos do projeto aprovado pela Câmara dos Deputados. De acordo com a ementa, se algum fornecedor das empresas de venda de ingressos for pego facilitando o repasse de entradas em grandes quantidade para cambistas, poderá ser condenado de um a três anos de prisão. A multa para esses casos será de até 100 vezes o valor do ingresso.
Durante a passagem de Taylor Swift pelo Brasil com a “The Eras Tour”, em novembro de 2023, cambistas foram flagrados vendendo entradas por até R$ 12 mil - no site oficial, o ingresso mais caro não chegava a R$ 2 mil. Na ocasião, cambistas chegaram a ser presos, por conta de confusões com fãs nas filas dos estádios.